Do meu ponto de vista, festividades
como o Carnaval, ou datas como o Dia dos Namorados, servem, acima de tudo, para ‘quebrar’ a rotina.
como o Carnaval, ou datas como o Dia dos Namorados, servem, acima de tudo, para ‘quebrar’ a rotina.
No entanto, depende de cada um de
nós fazer algo para ‘agitar’ o quotidiano, para fazer de cada dia um novo
começo.
nós fazer algo para ‘agitar’ o quotidiano, para fazer de cada dia um novo
começo.
Até porque há sempre vida a
acontecer. Por exemplo, este sábado, no Teatro de Vila Real, estreia a peça “Elizabeth
Costello“, de J.M. Coetzee.
acontecer. Por exemplo, este sábado, no Teatro de Vila Real, estreia a peça “Elizabeth
Costello“, de J.M. Coetzee.
Com encenação de Cristina
Carvalhal, um elenco de luxo sobe ao palco do Pequeno Auditório, pelas 21h30,
para contar a história da escritora Elizabeth Costello no final da sua vida, e da sua argumentação perante um tribunal para que possa passar o “grande portão”.
Carvalhal, um elenco de luxo sobe ao palco do Pequeno Auditório, pelas 21h30,
para contar a história da escritora Elizabeth Costello no final da sua vida, e da sua argumentação perante um tribunal para que possa passar o “grande portão”.
Bernardo
Almeida, Cucha Carvalheiro, Luís Gaspar, Rita Calçada Bastos e Sílvia Filipe são
os atores que dão corpo às personagens deste romance de J.M. Coetzee.
Almeida, Cucha Carvalheiro, Luís Gaspar, Rita Calçada Bastos e Sílvia Filipe são
os atores que dão corpo às personagens deste romance de J.M. Coetzee.
Se estão sem ideias do que fazer
este sábado à noite e vivem, ou andam de visita, em Vila Real, o Teatro é o sítio
onde a vida acontece.
este sábado à noite e vivem, ou andam de visita, em Vila Real, o Teatro é o sítio
onde a vida acontece.
Nós por aqui somos fãs desta
arte, e vocês?
arte, e vocês?
Susana Figueira
Sinopse
Elizabeth Costello, uma escritora no final da
vida, espera em frente ao “grande portão”. Para que possa entrar, tem de fazer
uma declaração sobre as suas crenças, frente a um tribunal. Mas o seu argumento
de que uma escritora – uma “secretária do invisível” – não deve ter crenças,
não é bem acolhido pelos juízes.
vida, espera em frente ao “grande portão”. Para que possa entrar, tem de fazer
uma declaração sobre as suas crenças, frente a um tribunal. Mas o seu argumento
de que uma escritora – uma “secretária do invisível” – não deve ter crenças,
não é bem acolhido pelos juízes.
Na expectativa de uma segunda
audiência, Elizabeth discute com outras personagens aquilo a que prefere chamar
as suas convicções, relativamente a temas como o amor, o mal, a arte ou a
razão.
audiência, Elizabeth discute com outras personagens aquilo a que prefere chamar
as suas convicções, relativamente a temas como o amor, o mal, a arte ou a
razão.
No entanto, quando chamada a
depor, novamente, evita estes tópicos solenes, reduzindo a sua alegação à
história das pequenas rãs que surgem, na estação das chuvas, no leito do rio da
sua infância.
depor, novamente, evita estes tópicos solenes, reduzindo a sua alegação à
história das pequenas rãs que surgem, na estação das chuvas, no leito do rio da
sua infância.
Entre as personagens com quem
Elizabeth se cruza encontram-se o filho e a nora, um antigo amante, a irmã –
missionária na Zululândia, Red Peter – o macaco de Kafka, o filósofo Thomas
Nagel e a afável tripulação de um navio, entre outros.
Elizabeth se cruza encontram-se o filho e a nora, um antigo amante, a irmã –
missionária na Zululândia, Red Peter – o macaco de Kafka, o filósofo Thomas
Nagel e a afável tripulação de um navio, entre outros.
Foto de abertura: Estelle Valente
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