Na semana passada prometi que vos iria falar da aldeia que já foi oceano… E uma promessa é para se cumprir. A surpreendente aventura em Vila Velha de Ródão continua!
Um sopa quentinha aguardava-nos no restaurante da aldeia. A ideia de aconchegar o estômago com uma sopa feita, com carinho, para este grupo de aventureiros era muito tentadora. Para chegar até ao restaurante da aldeia fomos descobrindo as ruas estreitas, a arquitetura de cariz popular e o xisto que se impunha em cada casa, em cada telhado, no chão que pisávamos. Impossível ficar indiferente à beleza que nos rodeia, com as tradições que respiram em cada esquina. A história pulsa nas veias da aldeia… a indústria dos lanifícios, o garimpo do oiro, a agricultura espelhada nas oliveiras em socalco que dão origem ao azeite de grande qualidade (iremos lá, no próximo post).
A sopa podia esperar, mais um pouco, porque a serenidade dos minutos à medida que subíamos as ruas, sossegava o nosso coração dos dias de loucura que vivemos de segunda a sexta. A tranquilidade que se sentia em cada porta, em cada janela ou no verde que espreitava entre as casas relaxava o coração.
Entre conversas e peripécias de momentos empolgantes do dia, entre partilhas de fotos e a tal sopa que nos aqueceu a alma, pairava no ar a promessa de uma visita, a última do dia, ao Lagar de Varas.
A Ana Silva, do Posto de Turismo de Vila Velha de Ródão, aguardava-nos entusiasmada para uma visita guiada ao monumento do azeite. E sobre ele falarei num próximo post.
Rosarinho
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