Giants Causey (Foto. Fábio Taberga)
Da série “PÉ NA ESTRADA”: Irlanda do Norte, história e natureza encontram-se aqui
Giants Causey (Foto: Fábio Taberga)
Giants Causey (Foto: Fábio Taberga)
Mais alguns quilômetros à frente, margeando a costa e admirando a vista, você chega à Ballintoy, ainda no Condado de Antrim, onde você encontra outra atração turística, uma ponte suspensa feita de cordas e madeira que liga a costa irlandesa à ilha de Carrick-a-Rede. Com 20 metros de comprimento e 30 metros de altura, a Rope Bridge (Ponte de Cordas) foi construída há muitos anos para auxiliar os pescadores de salmão. Hoje em dia, ela só é utilizada para fins turísticos, pois a pesca neste local é proibida. A expectativa é no momento da travessia, já que a ponte é instável e balança com a força dos ventos, que naquela região próxima ao mar é bem forte. Além disso, a altura é outro fator que causa certo receio durante o trajeto, já que é possível perceber a altura e ver o mar abaixo pelos vãos da ponte. E claro, sempre tem um ‘engraçadinho’ balançando a ponte para dar mais ‘emoção’ na passagem. Não é nada radical, é bem seguro e há guias locais monitorando a travessia de acordo com a quantidade de pessoas. Como recompensa, a vista incrível do outro lado da ponte, onde é possível descansar na grama verde, fazer belas fotografias e ver uma parte da costa da Escócia.
Rope Brigde (Foto: Fábio Taberga)
Rope Brigde (Foto: Fábio Taberga)
Já na capital da Irlanda do Norte, Belfast, você encontra outros destinos culturais e um clima mais ‘inglês’, com construções de arquiteturas bem características da dominação inglesa, como o City Hall e o Albert Memorial Clock, que lembra o Big Bem em Londres. No subúrbio de Belfast há um muro de concreto e portas de ferro que divide a região onde vivem católicos, a favor da independência do país e a união com República da Irlanda, e protestantes, favoráveis em pertencer ao Reino Unido. Esta área é a mais conflituosa da cidade, durante o dia os portões são abertos para passagem de carros e pedestres, mas durante a noite eles são fechados impossibilitando a travessia. Apesar da segregação, este também é um ponto turístico famoso, já que os muros possuem ao mesmo tempo mensagens de paz e luta.
Centro de Belfast (Foto: Reginaldo Berto)
Muitos não sabem que o Titanic foi construído em Belfast, e o local de sua construção também é aberto para visitação. Neste lugar foi construído um museu em homenagem à tripulação e passageiros, com modernos padrões de arquitetura e exposições interativas que contam a história da cidade na época, o processo de construção do navio, as dependências de cada classe social que viajaria nele, o fatídico acidente com o iceberg, até o afundamento total do navio mais moderno da época. É como se fosse uma viagem dentro do Titanic feita virtualmente. Há do lado de fora do museu o desenho das linhas originais e a altura do prédio do museu é a mesma altura que teria sido o navio, o que nos dá a percepção da grandiosidade da construção naval que levou 32 minutos para ser lançado ao mar e parecia ser indestrutível. Para quem gosta de história, é um prato cheio!
Museu do Titanic – Estilo de Cabines (Foto: Aldy Coelho)
Museu do Titanic – Estilo de Cabines (Foto: Aldy Coelho)
Todas essas atrações não são gratuitas, mas vale o investimento. São experiências que marcam como um passeio proveitoso e cultural, de onde se leva algo além de belas fotografias, mas histórias e recordações que valerão para a vida.
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