“… Mãe de reis e
Avó de Impérios
Vela por nós!”
Fernando Pessoa
Decius Junius Brutus comandou as hostes Romanas que chegaram à margem do Rio Lima em 135 a.c.
Perante tamanha beleza os soldados acreditaram estar junto ao lendário Rio Lethes que “apagava todas as lembranças da memória a quem o atravessasse.”
Receosos “negaram-se” a atravessá-lo.” Mas Decius Junius Brutos passou para a outra margem e chamou cada soldado pelo seu nome, provando que não se tratava do Rio do Esquecimento.
“O seu topónimo tem origem na «barca» que fazia a ligação entre as duas margens do Rio Lima.”

“Heróico navegante vianense, sobrevivente de um naufrágio na Baía em 1509”. Ganhou a “confiança das tribos índias do nordeste” brasileiro, facto importante para a “instalação das primeiras capitanias portuguesas.” Apaixonou-se por Paraguaçu, uma bela índia “deixou uma numerosa prole, semente da sociedade multirracial que caracteriza a nação brasileira.”
Considerado Monumento Nacional desde 1910 este é um exemplar da “arquitectura civil privada medieval moderna (…). Em 1962 a artilharia portuguesa provoca danos sérios no edifício ao expulsar o general espanhol Pantoja.” A partir do século XIX os danos sérios que este imóvel tem sofrido devem-se ao seu abandono.
Situado na margem esquerda do Rio Lima, a poucos km de Ponte da Barca descobri o Mosteiro de Bravães. Este imóvel “albergou frades, inicialmente Beneditinos e depois Agostinhos desde os finais do século XII até à data da sua extinção em 1434. A visita ao seu interior é possível! Ao contrário de um bom número de locais que se encontram fechados. Assim apreciei os frescos do século XV e século XVI que ainda sobrevivem ao passar dos anos.
Ora bem! Estando tão perto de Vila Nova de Cerveira não podia deixar de visitar a XV Bienal Internacional de Arte. E rever esta bonita vila que já conheço de outras viagens.
Se estamos no Verão ir à praia faz parte da rotina de férias. Por isso aproveitei para saborear as praias fluviais e a experiência foi muito positiva.
Soajo, Aldeia de Montanha onde podemos encontrar “o conjunto monumental de 24 espigueiros construídos em granito”.E foi assim a minha viagem aventureira, por estas terras nortenhas cheias de História! O mais interessante nestas viagens é descobrir os locais menos conhecidos de Portugal, aqueles que estão depois de uma estrada imensa e com muitas curvas. Não é fácil encontrá-los e é preciso ser persistente! Se forem destemidos e se tiverem espírito de Idiana Jones, aconselho-vos a conhecerem este Portugal 🙂
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